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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Projeto: "CABEÇA DINOSSAURO AO VIVO 2012"


Os Titãs Branco Mello, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto estão lançando DVD e Blu-Ray "Cabeça Dinossauro Ao Vivo 2012", gravado em junho deste ano no Circo Voador, no bairro da Lapa, Rio de Janeiro. O show seguiu a exata sequência do LP lançado em 1986, com performances de músicas como "Bichos Escrotos", "Polícia"Porrada"e "Homem Primata".
O diretor Oscar Rodrigues Alves – que já fez clipes premiados da banda e codirigiu com Branco o longa-metragem "Titãs, a vida até parece uma festa" – optou por rodar todo o show em preto e branco, sem gruas ou pirotecnias cênicas. As oito câmeras foram distribuídas em vários pontos da plateia.
A atmosfera do Circo Voador, com fumaça criando uma névoa, remete aos palcos dos anos 80, quando a banda se apresentava em autênticos porões. "Queríamos registrar o show com uma concepção bem crua e o Oscar sugeriu o preto e branco. As imagens e a edição imprimiram com perfeição esta pegada forte", atesta Branco.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Documentário mostra a batalha dos cinco rapazes de Guarulhos para chegar ao sucesso que foi brutalmente interrompido por um acidente aéreo em março de 1996
Em poucos meses de carreira, os Mamonas conquistaram um público fiel.Poucos meses depois de estourar para o sucesso e se tornar uma das bandas de maior sucesso do país, a trajetória de sucesso do grupo terminou em um trágico acidente na Serra da Cantareira, em São Paulo. O pequeno avião em que viajavam acabou se chocando contra a serra. Além dos cinco integrantes da banda, os dois tripulantes e dois assistentes do grupo também morreram.

Mais de quinze anos depois, o documentário “Mamonas pra sempre” (Europa Filmes) – previsto para chegar aos cinemas em 10 de junho – refaz o caminho que levou a banda Utopia, nascida em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, a virar os Mamonas Assassinas. O diretor Cláudio Kahns contou com um vasto material cedido pelas famílias dos músicos.  Os primeiros shows, as brincadeiras de bastidores, a viagem para mixar o primeiro disco. Tudo o que foi registrado pelos próprios meninos chega agora ao público


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Dez anos sem Cassia Eller

Há dez anos morria Cássia Eller.
Prato cheio para a imprensa marrom. A revista Veja com sua sanha moralista colocou uma foto de Cássia para alertar a população sobre o perigo das drogas. Depois se descobriu que ela não havia morrido por overdose como decretara a revista.
Anos antes a revista havia feito o mesmo com Cazuza que chegou a cantar “te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro. Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro!
Mas não era a eventual relação de Cássia Eller com as drogas que apavorava os conservadores. Era a sua irreverência.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945  São Paulo, 21 de agosto de1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada noRio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing". Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita(1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raulse..interessava..por.. filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia,história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19 , encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu aLista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar , demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.
Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador. Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas. No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem. Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância. Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia. Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos. O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos. Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música. No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão. Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla. Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete". O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças. Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".
Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961. Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura. O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa. Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul. Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços. Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores. Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu." Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator. Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola. Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la." De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10. O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices." Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias. 

Cazuza (nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto; Rio de Janeiro, 4 de abrilde 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho.[1] Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo(termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS - no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor (na verdade, Angenor, por um erro do cartório), é queCazuza começa a aceitar o nome.
Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nomes da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do fogo", que Rita musicou. Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965 começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó. Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.
Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o Baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia. Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual ainda é presidente.[3] NaSom Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira. Em 1980 retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Tromboneno Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.


Rita Lee Jones Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947), é uma cantora, compositora, atriz e instrumentista brasileira. Vendeu mais de 65 milhões de cópias de discos, a cantora brasileira que mais vendeu na história da música do país. Ao longo de sua carreira, foi premiada com mais de 30 discos de platina, 10 discos de ouro, 5 de diamante. Por vezes conhecida como"Rainha do Rock Brasileiro", Rita Lee construiu uma carreira que começou com orock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como o tropicalismo, opop rock e a música latina, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.
Rita Lee é uma das artistas que mais influenciou os músicos do Brasil que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 70, sobretudo as mulheres. Ex-integrante d'Os Mutantes (1968-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978), participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade em geral. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, têm emplacado nas paradas de sucesso, sendo "Ovelha Negra", "Mania de Você", "Lança Perfume", "Esse Tal de Roque Enrow", "Agora Só Falta Você", "Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê", "Erva Venenosa", "Amor e Sexo", "Reza", entre outras, as mais famosas, além de ter lançado um álbum comumente visto como fundamental na história do rock brasileiro, Fruto Proibido(1975), considerado por alguns como sua obra-prima.
Com uma carreira que quase alcança os 50 anos, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 60 e anos 70 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 80 e já cantou com praticamente todos os músicos mais prestigiados do país, de Elis Regina a Cássia Eller. Em 1976, ela começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho e desde então ele tem sido o parceiro de suas mais canções e a acompanhou em todas suas apresentações ao vivo. O casal se casou no civil em 1996. Ambos tiveram o filho Beto Lee, também guitarrista, que tem tocado com os pais. Rita Lee também é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.